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terça-feira, 12 de agosto de 2014

"Gather your roses while ye may...Carpe Diem, seize the day..." (Robin Williams)

Hoje estou triste...
Muito triste.
Nem o sol, que, agora, envergonhado, surge lá no alto é suficiente para que a minha "função clorofilina" actue...

Comecei o dia  cedo...

A memória com que me deitei, foi exctamente a mesma que me surgiu quando os olhos abri...

Hoje tive mais uma consulta...
Daquelas que costumo ter, de "rotina" pelo menos uma vez por mês...
Daquelas que, por muito pouca vontade tenha de ir, NÃO POSSO FALTAR...

Depois do banho, vesti-me...

E aquela memória não me abandonava...

Esperei poucos minutos pelo atendimento... cinco, talvez...
Sentei-me... Entreguei os exames que me tinham sido solicitados...
... E veio a pergunta da praxe: Como se sente hoje?
"Sabe, Drª, vinha a caminho e pensava no que lhe iria responder: Na mesma. Não tenho muito para lhe dizer.. Sinceramente, não tenho NADA para lhe dizer...
Acabo de entrar na 3ª e última semana de férias, e, se quer que lhe diga, hoje é o segundo dia que saio de casa...  De dia...
Nestas últimas semanas, saí, talvez, quatro vezes... Sim.. Foram quatro.
Duas para dar uma "voltinha" à noite, de mota... Fez-me muito bem... a outra, também de mota, foi no sábado passado (nesse sábado estive com muita gente), e hoje...
Hoje saí para cá vir e aproveito para ir ao Banco... tenho assuntos que preciso tratar...
Quer que lhe diga uma coisa? Estive MESMO para não vir...
Não me apetece estar com gente, não me apetece sorrir quando a vontade é de chorar...
Estou cansada desta "mentira" de tentar aparentar que está tudo bem, mas o meu corpo, doí-me... dói-me todo!!!
Acordo TODOS os dias como se tivesse passado a noite numa máquina de lavar... Quando consigo dormir...
Já nem o Tramal me tira as dores... Alias, todos os dias faço um coktail de analgésicos, e... "
(Desatei a chorar)
"Olhe para mim... de 45 kg, passei para os 60kg...
Olhe para a minha pele... Está baça, as minhas unhas eram enormes e agora "desfazem-se"... Olhe as minhas mãos... "descascam" como se da pele de uma cobra se tratasse... estou com manchas negras nas unhas... descobri-as esta semana...
Esses medicamentos à base de cortisona, e os outros todos, um dia destes não me permitirão passar mais pelas portas...
Não me consigo olhar no espelho...
Não consigo (e ainda por cima não posso) sequer ir à praia, que tanto adoro...
Já reparou??? Há 3 anos que não vou à praia...
No primeiro porque estava a fazer "quimio", e não era "aconselhável"...
No segundo, estava "coxa", não conseguia conduzir, tenho o joelho e o tornozelo destruídos... E sabe como DETESTO depender de terceiros..."
Este ano, estou a "ganhar corpo" para mais "quimio", ou "rádio"... ou o que quer que seja... Estou cansada, sabe?? Quando é que "isto" acaba???
- "Mas... está com saltos altos"...
- Sim, estou... Não desço dos meus saltos... E, por incrível que pareça, o tornozelo doí-me menos com saltos... Os tendões não ficam tão "repuxados" com o pé dobrado... Doí-me muito mais, coxeio muito mais, se estiver de sapatos ou botas "rasas"... Talvez seja psicológico (risos).
...A propósito... na zona do hematoma, que persiste após quase dois anos, aqui, mesmo por cima do músculo vasto lateral... agora, surgiu-me um enorme caroço... Veja, sinta...
Ah, e antes que me esqueça, apareceram-me de novo caroços no pescoço... Sim... aqui...
- Tem de fazer umas ressonâncias... Talvez com umas TAC's consigamos perceber o que se passa. Para já, vai fazer uma ecografia aos tecidos moles do pescoço. À perna não vamos lá com eco's.
- Mais exames...Sabe, estou CANSADA... Estou FALIDA...
Pedi Isenção do pagamento de taxas moderadoras... Foi indeferido... Aufiro MAIS de €12 000,00/ano, que é  tabela pela qual esta Isenção é calculada... Ah, e tendo por base o ano de 2012... Sim, porque AINDA não a calculam tendo por base o ano de 2013... Tenho sido sujeita a cortes no vencimento, como todos os FP's...
E estes cortes foram "repostos" o mês passado... contudo, curiosamente, recebi MENOS do que antes dos cortes... Exacto... repuseram os vencimentos, mas aumentaram as tabelas de IRS... Grande jogada!!!
Portanto, sou RICA.
Independentemente de sofrer de uma doença crónica e de uma doença oncológica, "tenho de me desenrascar" com o que aufiro...
Direi melhor: POSSO SUSTENTAR AS MINHAS DOENÇAS!!!!
Já sem falar nos compromissos mensais que TODOS temos... A água, a luz, o gás, a prestação da casa...
- Tem-se alimentado??? 
- Claro... sabe que os hidratos de carbono não entram na minha dieta... apenas peixe, carnes brancas, muitos legumes e fruta... Mas esta "gordura" não é do que como"...
- Pois... Sabe, tenho de ser honesta consigo... É muito complicado mudar-lhe os medicamentos... Tem de os tomar, e sabe os efeitos secundários dos mesmos... Posso mudar para outros, que não são genéricos, e que, poderão ter efeitos "ligeiramente menos visíveis", mas também são AINDA mais caros...
Que quer que eu faça?
- (Risos sarcásticos) Nada... Passe-me os medicamentos não genéricos... Corto na comida.
-Ah, e vou também passar-lhe mais uns exames... as análises... vai fazê-las mesmo aqui... Aguarde que lhe telefonem...
Está bem???
- Estou. Óptima. Estou sempre óptima!!! Enquanto não estiver MORTA, estarei SEMPRE ÓPTIMA!!! E quando estiver, estarei BÓPTIMA!!!
- Vem cá de hoje a 15 dias... veja se traz os exames... até lá, devem-lhe telefonar para as análises...
- Está bem... Fico à espera. Bom dia (aperto -frouxo- de mão).
(Detesto apertos frouxos de mão).

Estou triste...
(Limpei as lágrimas e segui rumo ao Banco).

Estou triste...
Ontem partiu para outra dimensão o Robin Williams...
Com 63 anos!!! Tão jovem...
Quem diria!!!
É verdade...

Um homem que passou  sua vida a fazer so(rir) os outros, e que no seu interior guardava uma tristeza e uma solidão imensas...

Rico, famoso, "querido", brilhante, "sorridente"...

Padecia de uma daquelas "doenças silenciosas"... alvo de preconceito, que não se "dizem", que se "escondem" por detrás de sorrisos com olhos "rasos de água"...

E os "sinais"??? 
Porque NUNCA ninguém vê os "sinais"???




Keating: "Seize the day. Gather ye rosebuds while ye may." 

-Why does the writer use these lines?
Charlie: Because he's in a hurry.

Keating: No. Ding! Thank you for playing anyway. Because we are food for worms, lads. 
Because, believe it or not, each and every one of us in this room is one day going to stop breathing, turn cold and die.


- The dead poets society (Robin Williams)











"Gather your roses while ye may...
Carpe Diem, seize the day..."


R.I.P. 





Daqui a nada, já não é nada...
Daqui a nada, é outro dia...


quinta-feira, 7 de agosto de 2014


...E eu não seiSe é tempo de pousar os pés no chãoOu enterrar a cabeça nas nuvens...



Ouve, tu que não existes em nenhum céu:

Estou farto de escavar nos olhos
abismos de ternura
onde cabem todos menos eu.

Estou farto de palavras de perdão
que me ferem a boca
dum frio de lágrimas quentes de punhal.


Estou farto desta dor inútil 


de chorar por mim nos outros.

- Eu que nem sequer tenho a coragem de escrever 


os versos que me fazem doer.

José Gomes Ferreira



CANSAÇO

O que há em mim é sobretudo cansaço — 
Não disto nem daquilo, 
Nem sequer de tudo ou de nada: 
Cansaço assim mesmo, ele mesmo, 
Cansaço. 

A subtileza das sensações inúteis, 
As paixões violentas por coisa nenhuma, 
Os amores intensos por o suposto em alguém, 
Essas coisas todas — 
Essas e o que falta nelas eternamente —; 
Tudo isso faz um cansaço, 
Este cansaço, 
Cansaço. 

Há sem dúvida quem ame o infinito, 
Há sem dúvida quem deseje o impossível, 
Há sem dúvida quem não queira nada — 
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles: 
Porque eu amo infinitamente o finito, 
Porque eu desejo impossivelmente o possível, 
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser, 
Ou até se não puder ser... 

E o resultado? 
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido, 
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto... 
Para mim só um grande, um profundo, 
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço, 
Um supremíssimo cansaço, 
Íssimno, íssimo, íssimo, 
Cansaço... 

Álvaro de Campos, in "Poemas" 
Heterónimo de Fernando Pessoa





quarta-feira, 6 de agosto de 2014

“As nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam.” ~Martin Luther King~

O SilêncioPeço apenas o teu silêncio, 
como uma criança pede uma flor 
ou um velho pedinte um bocado de pão. 
Um silêncio 
onde a tua alma se embrulha, friorenta, 
trémula, à aproximação das invernias. 
Um silêncio com ressonâncias de antigas primaveras, 
de outonos descoloridos 
e da chuva a cair no negrume da noite. 

- Vá, motorista de táxi, 
transporta-me 
através das ruas da cidade inextricável, 
vertiginosamente, 
buzinando, buzinando, 
abafando o ruído de um outro silêncio! 


Saúl Dias, in "Essência"

A coragem desapareceu da nossa raça e se calhar nunca a tivemos realmente.

Influenciar uma pessoa é dar-lhe a nossa própria alma.
O indivíduo deixa de pensar com os seus próprios pensamentos ou de arder com as suas próprias paixões.
As suas virtudes não lhe são naturais.
Os seus pecados, se é que existe tal coisa, são tomados de empréstimo.
Torna-se o eco de uma música alheia, o actor de um papel que não foi escrito para ele.
O objectivo da vida é o desenvolvimento próprio, a total percepção da própria natureza, é para isso que cada um de nós vem ao mundo.
Hoje em dia as pessoas têm medo de si próprias.
Esqueceram o maior de todos os deveres, o dever para consigo mesmos.
É verdade que são caridosas. Alimentam os esfomeados e vestem os pobres.
Mas as suas próprias almas morrem de fome e estão nuas.
A coragem desapareceu da nossa raça e se calhar nunca a tivemos realmente.
(...)
(em O Retrato de Dorian Gray)
Oscar Wilde

Sobre BOATOS, INTRIGAS, CALÚNIAS, TRAIÇÕES, INVEJA E MALDADE

Para o bom entendedor meia palavra basta.

Já para aquele que não quer entender, deixo cá o meu silêncio e a lástima pela falta de interesse em verdades reais e concretas.

Se lido bem com as palavras, não lhes peço desculpas.

Sei que não devo nada, absolutamente nada a ninguém, e o meu carácter, pois, continua intacto.
As minhas palavras jamais serão um amontoado de discursos vazios.

Eu não minto. Eu não omito.

Eu sou real, sincera e verdadeira.
Quando, e se falo, é do que sei, do que vi, e não do que "ouvi dizer".

E do contrário, jamais me poderão acusar.

"As palavras falsas são como os patifes desde o momento em que as promessas os desonraram.
Elas tornaram-se então, de tal maneira impostoras, que me repugna servir-me delas, para provar que tenho razão."

Otelo é uma das mais conhecidas tragédias de William Shakespeare cujo cerne é o
ciúme, a insensatez e a perfídia.
Um dos maiores e melhores exemplos de como a palavra se pode tornar manipuladora e desencadear uma série de consequências irremediáveis.

Como diria Sardas:

'A influência da palavra como criadora de factos (...) usada para fomentar intrigas, para intrigar corações, para mudar a vida das pessoas, para mudar o rumo das coisas, para provocar rupturas, para criar adesões."
O boato é habitualmente criado pelo inimigo ou adversário que, descobrindo uma descontinuidade, ou uma zona de distorção, imediatamente se dispõe a utilizá-la e a fazer disso uma arma de arremesso.

É por isso uma arma dos fracos.

E dos cobardes.

Os autores do boato nunca se revelam.

Alimentam-se no - e do - anonimato.

E dá-se muitas vezes o caso de o autor do boato remeter para uma fonte a montante.

Por isso, na maior parte dos casos, não há propriamente um autor, há antes uma CONFRARIA que vai acrescentando um ponto ao conto.

Na mesma família do boato existe um processo de distorção da realidade, com o objectivo único de prejudicar terceiros, que é a intriga.

A intriga é um sistema, é um caldo de cultura, em que se fabricam os boatos.

O boato é o produto do campo da intriga.

E a intriga tem os seus cultivadores e semeadores.

Pessoal altamente especializado que reorganizou a inveja e a incapacidade de 'fazer' neste sistema de detracção universal.

Os intriguistas são seres ultrapassados pelo comboio da vida a quem não resta senão atirar pedras, tanto mais tontas e inconsequentes, quanto maior for a velocidade a que ele se desloca.
A calúnia é já um processo de mentira objectava e dolosa.

O caluniador sabe que está a mentir e que a sua mentira prejudicará o visado, mas usa-a deliberadamente para produzir o efeito pretendido.

A calúnia tem um emissor identificado.

Ela não é uma estratégia anónima como o boato, e é, por isso, menos cobarde na metodologia, mas igualmente dolosa no processo e na má-fé.

O problema do boato, da calúnia e da intriga é que se constituem como uma economia paralela à economia da verdade:

Diminuem o PIB e aumentam o déficit.

São forças de bloqueio à produção de riqueza e ao aumento da coesão social.

A intriga é uma arma dos pobres de espírito que, sendo incapazes de produzir e de se afirmar por aquilo que são, tentam sobreviver à custa de afirmar aquilo que os outros não são.

Há milhares de Iagos (1) espalhados por aí.

Homens e mulheres escondidos atrás de máscaras ridículas de vítimas inverosímeis que demoram a cair.

Estragam as relações das pessoas porque elas mesmas não se sabem  relacionar com os outros.
Mentem, manipulam, traem, gerem intrigas e calúnias das mais variadas formas, plantam rumores e cuscuvilhices e invejam o que não possuem e quando não possuem ou se lhes escapa das mãos, não medem esforços na maldade para reconquistar o 'prémio'.

E enganam a todos, sem remorsos, nunca tomando a culpa para si, são sempre vítimas das intrigas e calúnias que elas mesmos criaram.

Não há limites para a maldade. Ai de quem se põe diante de seu caminho!

Não consigo vislumbrar  uma vantagem sequer em conseguir aquilo que se quer passando por cima de todos os valores, esmagando as pessoas, denegrindo-as e criando histórias inexistentes só para ver "o circo pegar fogo".

Achando que, assim, as tira do caminho. Porque os alvos das suas intrigas lhes fazem sombra!!!

Lobos em pele de cordeiro.

Infelizmente quando descobres,  ou quando a pele cai, já é tarde... Há estragos enormes mas, com sorte, um dia essa máscara cai MESMO!!!!

E nesse dia... Assisto de camarote, pois, quanto "mais alto se sobe", maior é a queda, pois!
E aí, do meu camarote rejubilo com a "queda de um anjo" que, afinal, não passava de um verme... rejubilo com o ostracismo a que será votado, à indiferença com que será tratado: O sua punição é o ser ignorado até por aqueles que um dia "lhe deram ouvidos".
Não se trata de vingança, pois o ganho é nulo, é apenas o repor da verdade, pois, já diz o velho adágio: "cá se fazem, cá se pagam".
E... ninguém fica impune quando pratica o mal.

Já estava a terminar de escrever  quando me lembrei de um “trechinho” de Paulo Coelho, que nem aprecio muito, mas que neste aspecto é certeiro - que diz que:

“O demónio é sábio: podendo evitar o trabalho, ele evita-o.
 Sempre que pode, ele lança mão da sua armadilha mais fácil e mais efectiva: a intriga.
 Quando a usa, o demónio faz pouco esforço - porque é o próprio Homem quem trabalha para ele.
 Com palavras mal dirigidas, são destruídos meses de dedicação, anos em busca de harmonia.
 Frequentemente somos vítimas desta armadilha.
 Não sabemos de onde vem o golpe cobarde, e não temos como provar que a intriga é falsa.
 A intriga não permite o direito de defesa:
 Condena sem julgamento.
 Assim como às vezes somos as vítimas, outras vezes somos tentados a exercer o papel do carrasco.
 Por isso, cuidado com as palavras; elas têm poder, e o demónio sabe disso."

Não há-de ser nada… Eu sobrevivo. 

Tenho bons ombros para carregar o peso deste fardo.

Há de ser só mais um teste Daquele que nos vê “Lá em cima”  para ver se eu aguento mais uma 'porrada'


.

Que anos de provações, este meus últimos quatro anos!!

Os que passaram, o que  e o que entrou!!!
O que eu já passei... provações a todos os níveis... 
Testes à minha resistência física e emocional... à minha sanidade mental até!!!

Mas... ainda resta alguma dúvida?

Eu supero.

Ah, se supero!!!

Ego sum qui sum.

Infeliz de quem plantou a intriga  se faz de vítima!

Jamais,  e sublinho bem, JAMAIS falo daquilo que não sei ou não vi, porque não quero que façam comigo o que não gostaria que me fizessem, ou seja, que inventem ou se "ponham a adivinhar".

E busco os porquês e as provas para mim porque só a mim interessam.

Não faço uso de mentiras... Em tudo o que faço na vida. 

Não confio no diz-que-me-disse.

Tenho que confessar que, neste caso específico, cada vez que busco a verdade, mais ela me assusta... E, concluo que é bem melhor ficar na ignorância do que procurar a verdade.
Prefiro viver como Epicuro, e cultivar o "carpe diem".

E não, não faço nem me meto em intrigas porque fui crescendo e vendo o poço de maldade que é capaz de afundar o ser.

E isso não quero para mim JAMAIS!!!

Sou transparente. Sou o que sou. Não preciso de “estorinhas” ou mirabolices para me tornar mais interessante.

Não presto vassalagem a quem quer que seja ou a procuro, apenas para "cair em graça" e para ser aceite num grupo ou na sociedade.

Sou bem resolvida quanto a isso.

Mais uma vez: ego sum qui sum. Sou o que sou.

E, como Jesus (sem querer ser pretenciosa), não ambiciono agradar a todos...

Quem gosta de mim, óptimo... Quem não gosta... Temos pena...

Eu não mudo. Não mudo para agradar a ninguém... Não faço esse esforço.
Sou genuína, não vivo encoberta por um véu ou com um cartuxo na cabeça.
Não me faço passar pelo que não sou, ou ser detentora do que não tenho.
Não uso estratagemas para que as atenções recaiam em mim, ou sou "vira-casacas", que hoje digo que um determinado objecto é azul, e amanhã, por conveniência, já o vejo amarelo...

Não... Isso não conjuga comigo!!!

Sou tranaparente.

E não sou santa, nem o pretendo ser. Não desempenho um papel que não é o meu. Não sinto essa necessidade...

Sou apenas um ser humano com todos e defeitos e virtudes que Deus (seja ele quem for) me deu.
Com sentimentos, emoções, que procura a penas a paz e a harmonia.
E que vive bem consigo próprio!!!

Sou porque busco ser. E não preciso atropelar ninguém para isso.

Acredites ou não. Pouco me importa…

Mas isso, o tempo há-de mostrar.

O tempo, é o nosso melhor aliado, e a verdade é como o azeite…
E a justiça...
Demoram, mas não falham...

What comes arround, goes arround... Inevitably...

Falem o quanto quiserem. Significa que "faço mossa"... que apenas a minha singela existência incomoda muita gente...

Já há algum tempo atrás coloquei no meu mural do FB:

‎"SE QUISEREM FALAR MAL DE MIM, CHAMEM-ME E PERGUNTEM-ME:
SEI DE COISAS HORRÍVEIS A MEU RESPEITO!!"

Se incomodo, não sei. Talvez... Todas as pessoas genuínas que não se procuram evidenciar através de feitos inexistentes incomodam...

Esse ódio todo, essa inveja…felizmente, não me atinge.

Como diria Shakespeare: “Esse é o veneno que tomas querendo que eu morra”.

‎" A liberdade, é sempre um belo acto de renúncia. 
Ninguém consegue ser livre enquanto se sentir amarrado a alguma coisa...
Não é livre, quem se apega demasiado a bens materiais, ou "mendiga, através de sorrisos e presentes envenenados a aprovação dos outros.
Só é livre quem vive em permanente disponibilidade, para a verdade, para o amor, para a justiça e para o bem.
Lembre-se de que no menor esforço de renúncia reside uma imensa força de libertação" 
(J.S.N)

Não é livre quem vive a vida apegado à vida alheia em vez de se apegar à sua maior riqueza, que é a sua própria vida e consequente liberdade…
Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada.
Algo que lhe dê continuidade.
É por isso que a cuscuvilhice  é uma tentação.
Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de sermos portadores de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros.
Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade.
Cuscuvilhices  e intrigas podem provocar lesões emocionais.
Por mais inocente ou absurda, a cuscuvilhice/intriga sempre deixa um rasto de desconfiança.
Onde há fumo,  há fogo, acreditam todos...  o que transforma toda a intriga numa verdade em potencial.
Mas não há intriga que compense.
Se for mesmo verdade, é uma bala perdida.
Se for mentira, é um tiro pelas costas.”

Sigo o lema: Vive e deixa viver!!!!!!
  
(1)   
Iago é um personagem da peça Otelo, o Mouro de Veneza, escrita por William Shakespeare. É considerado um dos maiores vilões da literatura mundial e, com certeza, é o mais bem elaborado pelo dramaturgo. Na peça, Iago arma uma trama para que Otelo acredite que sua esposa o traiu.
(Este é apenas um exemplo dos Iagos que crassam por ai)